O problema do acúmulo de lixo no mar tem sido bastante discutido nos últimos anos. O emaranhamento de animais marinhos, a ingestão de plástico, a pesca fantasma, entre outros são impactos relativamente conhecidos. No entanto, um outro tipo de impacto também tem se mostrado danoso para populações que dependem da pesca para sobreviver.
Enquanto especialistas e pesquisadores de todo o mundo alertam para o prognóstico de termos mais plástico do que peixes no oceano em 2050, pescadores artesanais do Rio de Janeiro já sentem essa realidade na prática. Entre os pescadores da colônia Z-13, em Copacabana, são comuns os relatos de redes de pesca sendo retiradas do mar com mais lixo do que peixes. E para entender melhor sobre este problema e buscar propostas alternativas para lidar com a questão, o Projeto Ilhas do Rio iniciou uma nova linha de pesquisa, em parceria com a Bloom Ocean, em que estão sendo realizadas entrevistas com pescadores.
Entender a percepção deles sobre esse impacto e que tipo de prejuízo ele gera. “Com lixo não vem peixe, isso já é um dos primeiros prejuízos. Além disso, esse lixo danifica nosso equipamento”, diz o Sr. Manuel Rebouças, presidente da Colônia de Pesca Z-13.
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