14 anos de Projeto Ilhas do Rio e quatro da nomeação do Ponto de Esperança das Ilhas Cagarras e Águas do Entorno

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O aniversário de 15 anos de criação do Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MONA Cagarras), no último dia 13 de abril, iniciou uma série de comemorações para o Projeto Ilhas do Rio. Afinal, o projeto nasceu exatamente um ano após a criação da unidade de conservação, em 19 de abril de 2011, com o objetivo de fazer um levantamento e monitorar a biodiversidade que as ilhas abrigam. Em mais de dez anos de pesquisas científicas, já foram identificadas mais de 650 espécies de plantas e animais terrestres e marinhos, além de outros achados científicos relevantes, que culminaram com um reconhecimento internacional: a nomeação do Ponto de Esperança (Hope Spot, em inglês) das Ilhas Cagarras e Águas do Entorno, que, coincidentemente, completa quatro anos nesta quarta-feira, 16 de abril.

Ao longo do desenvolvimento do trabalho, o Projeto Ilhas do Rio colecionou outros resultados, como o registro e monitoramento de 6 espécies de golfinhos e baleias, a identificação de um corredor migratório de baleias-jubarte e a confirmação de áreas de residência e alimentação de tartarugas-verdes.

O projeto promoveu ainda experimentos pioneiros de restauração florestal no MONA Cagarras e em outras formações insulares do Rio de Janeiro, realizou pesquisas sobre a poluição costeira, além de desenvolver atividades de educação e sensibilização ambiental em escolas e universidades, mutirões de limpeza, campanhas de engajamento e de mobilização social. O trabalho do Projeto Ilhas do Rio está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)  da ONU, entre eles, os ODS 4 (Educação de qualidade),13 (combate às mudanças climáticas), 14  (Conservação e uso sustentável do oceano, dos mares e dos recursos marinhos) e 15 (vida na terra).   

Aniversário do MONA Cagarras: pesquisa e educação ambiental  

No evento de aniversário, na Colônia de Pescadores Z-13, a chefe da UC, Tatiana Ribeiro, celebrou a parceria com o Ilhas do Rio, que tem contribuído com a conservação ambiental. Representando o projeto, a bióloga Dra. Suzana Guimarães, que atua nas pesquisas sobre tartarugas marinhas, destacou a importância da catalogação das espécies encontradas no MONA Cagarras, revelando uma rica biodiversidade nas ilhas e águas do entorno. No evento, o projeto realizou ações de educação ambiental com a apresentação de fotografias da Unidade de Conservação e de exemplares da fauna local pertencentes à coleção didática do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).   

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