Plano Clima Participativo: por um futuro sustentável para o Brasil

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Se você quer contribuir com um futuro sustentável para o Brasil, não perca esta chance! Na plataforma Brasil Participativo, está aberta a etapa de votação nas propostas para o Plano Clima, um leque de ações construído no âmbito do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), órgão de governança climática do país. A plataforma é uma estratégia da Secretaria-Geral da Presidência, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para dar espaço à participação social, compondo o chamado Plano Clima Participativo.   

Como parte das ações de engajamento para o Plano Clima Participativo, o Projeto Ilhas do Rio está pedindo votos para as duas propostas do Painel Mar (veja abaixo os links para votar), que tem o envolvimento de pesquisadores e representantes de várias instituições. As duas propostas fazem parte do eixo temático Oceano e Zonas Costeiras que merece uma atenção diferenciada para a implementação de ações relacionadas à Mudança Climática. Isto porque o sistema costeiro e marinho funciona como o grande regulador climático do planeta, sendo, portanto, importante para as ações de adaptação em um contexto de desequilíbrios climáticos. As zonas costeiras conservadas são uma proteção natural para reduzir a vulnerabilidade frente aos eventos extremos e aumento do nível do mar. 

O Plano Clima terá dois pilares principais, um com foco na mitigação, ou seja, na redução das emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o outro voltado à adaptação de cidades e ambientes naturais às mudanças do clima. No Plano Clima Participativo, as propostas mais votadas vão ser incorporadas aos planos setoriais. A votação começou em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, e vai até 26 de agosto. 

Acesse os links abaixo e vote nas 2 propostas do Painel Mar

Proposta 1: Áreas Costeiras e Marinhas Protegidas

Os eventos climáticos extremos irão impactar as cidades e o modo de vida das populações litorâneas. Para atenuar tais efeitos, precisamos promover um oceano saudável e resiliente. Nesse sentido, o cumprimento da meta de incluir 30% do oceano em áreas protegidas até 2030 é uma ação fundamental. O sucesso na implementação de Áreas Marinhas Protegidas vai depender da observância por promover a conservação e uso sustentável dos recursos aliados aos direitos dos povos e comunidades tradicionais.

Proposta 2: Soluções baseadas no Oceano para a Mudança Climática

As soluções baseadas na natureza costeira favorecem a conservação das áreas contíguas à linha de costa, a socioeconomia, a segurança alimentar e a proteção da infraestrutura contra eventos extremos. É fundamental desenvolver planos para a restauração desses ecossistemas (manguezais, marismas, recifes, restingas) visando proteger e ordenar o uso dos recursos. Os manguezais, por ex., possuem grande potencial de sequestro e estoque de carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

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